Sífilis atinge gestantes brasileiras em um movimento que cresce em um ritmo alarmante
Nem toda grávida sabe, mas a sífilis atinge gestantes brasileiras em um movimento que cresce em um ritmo alarmante. E ele já afeta milhares de grávidas no país. Sendo assim, mais campanhas de conscientização ocorrem entre as quais a ação “Outubro Verde”. O mês é dedicado ao combate à sífilis congênita.
Sífilis atinge gestantes brasileiras
De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o país registrou mais de 158 mil casos de sífilis em 2019. Isso resultou em um crescimento de 28% em comparação ao ano anterior.
Além disso, o aumento dos casos é uma preocupação constante para os especialistas, especialmente pelo preconceito em torno da doença.
O que é sífilis?
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST), o que para muitas pessoas gera muita vergonha. Portanto, isso dificulta o tratamento e torna a doença potencialmente mais perigosa. Isso porque o estágio avançado da sífilis pode trazer complicações cardíacas e neurológicas.
Contudo, a sífilis também é transmitida verticalmente. Neste caso, ele vai para o feto durante a gestação, gerando complicações à mãe e ao bebê.
Sífilis atinge gestantes brasileiras Assintomáticas
Entretanto, a maior parte das pessoas que contrai a doença é assintomática. Porém, nas gestantes o exame de Sorologia não-Treponêmica (VDRL e RPR) realizado durante o primeiro, o segundo e o terceiro trimestre de gestação, pode identificar a doença.
A infecção pode acontecer em qualquer fase da gestação e as consequências podem ser o aborto do feto, natimortalidade, nascimento prematuro e recém-nascido com complicações da doença, mesmo que aparentem ser saudáveis.
Tratamento
O tratamento é feito por meio de doses de penicilina benzatina na mãe e no parceiro durante três semanas. E, se for preciso, o bebê pode receber penicilina, benzatina ou cristalina, dependendo dos exames e tratamento da mãe durante a gestação.
SUS
Além das operadoras privadas de saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) também oferece o tratamento e os exames de diagnóstico.
Além disso, é de extrema importância que as grávidas procurem fazer todos os exames durante a gestação. E em caso de detecção da sífilis começarem o tratamento o quanto antes. Do contrário, a mãe, o bebê e até mesmo o companheiro podem sofrer consequências para o resto da vida.
*Foto: Divulgação/Depositphotos