Pólipo uterino é provocado pelo crescimento inadequado e fora de ordem das células que ficam na parede do útero
Quando uma mulher decide engravidar e não consegue logo de início, é preciso investigar o porquê após algumas tentativas. E isso tudo pode estar relacionado ao pólipo uterino. Neste artigo, você entenderá a relação entre fertilidade e o pólipo do útero, que são lesões capazes de dificultar a fertilidade da mulher.
O que é pólipo uterino
O pólipo uterino é um crescimento inadequado e fora de ordem das células que ficam na parede do útero, conhecido também como endométrio. Sendo assim, ele pode afetar diretamente e dificultar a fertilidade. Além disso, há uma formação de uma camada que se assemelha a um espessamento ou protuberância situada na parte interna do útero.
A maior parte dos diagnósticos de pólipo em mulheres está na fase reprodutiva ou quando já iniciaram a menopausa. Contudo, a doença é possui fatores benignos com uma média baixa de marginalização. Entretanto, é importante verificar se há algum sintoma relacionado à doença para que sejam recomendados os cuidados necessários.
Classificações
O pólipo possui alguns topos de classificação. Uma delas é a endometrial. Neste caso, há um crescimento exagerado de células no útero.
Já o endocervical é identificado em células internas do colo do útero, sendo diagnosticado em exames ginecológicos por formar uma protuberância.
Porém, vale destacar que na maior parte dos casos, os pólipos uterinos são diagnosticados como benignos. Ou seja, não proporcionam riscos à saúde. E é exatamente por isso que é fundamental que a mulher vá ao médico regularmente a fim de acompanhar e identificar qualquer problema que surja.
Causas
Por outro lado, entre as causas que provocam o pólipo no útero é o aumento do fluxo de sangue durante o período menstrual ou até um ciclo irregular.
Mas, as pacientes acreditam que esses pólipos são provocados por conta das possíveis lesões existentes na região que realiza o revestimento do útero. Isso porque as causas para esta enfermidade ainda estão em estudo.
Sintomas
Já em relação aos sintomas, O principal sintoma deles é o fluxo intenso e irregular sanguíneo nos períodos menstruais. Porém, é muito comum que a mulher não identifique esse sinal como sintoma.
Portanto, é essencial ir regularmente ao ginecologista para a condição ser detectada por meio de exames.
Alguns outros sintomas são:
- Sangramento vaginal durante os ciclos menstruais;
- Sangramento vaginal após se ter relação sexual;
- Sangramento durante o ciclo da pré-menopausa.
Em caso de se confirmar um desses sintomas, é preciso buscar ajuda médica para receber o diagnóstico mais certeiro e obter o tratamento correto conforme cada paciente.
Os exames para detectar, como nos casos de pólipos endocervicais, e ainda pode ser feito exames complementares de imagem, como um ultrassom transvaginal.
Todavia, há casos em que um diagnóstico profundo exige o exame de histeroscopia. Ele é feito pela introdução de uma câmara por meio do colo do útero para se obter uma visão melhor da cavidade uterina, fazendo biópsias das lesões existentes na região, caso seja identificada a necessidade.
Relação com a fertilidade
A formação dos pólipos na cavidade do útero pode provocar uma dificuldade maior para a mulher ter uma gestação. Isso acontece devido à formação da lesão, que pode afetar o processo de fixação do embrião na região do endométrio, impedindo assim a nidação.
Além disso, uma gestação só ocorre após a fecundação de gametas feminino e masculinos, dando origem a um embrião que deve se fixar no endométrio e começar uma gravidez. Desse modo, quando há um impedimento dessa fixação ocorrer fica mais difícil ter uma gestação.
Mas pode haver outros fatores para a não fixação do embrião no endométrio.
É importante lembrar que a paciente pode apresentar mais de um pólipo, sendo que dentre esses casos apenas uma média de 1% a 3% desses pólipos são constatados como malignos, um fator que pode provocar o surgimento de um câncer.
Porém, é muito comum e maior parte dos casos são benignos e tendem a desaparecer gradualmente de acordo com o tempo.
Tratamento para o pólipo uterino
O tratamento é realizado conforme as características do pólipo de cada paciente. Isso inclui: tamanho, localização, sintomas e fatores apresentados.
O tratamento irá variar sendo feito por um acompanhamento intensificado com um profissional, ou com a realização de cirurgia, com a finalidade de retirar a lesão.
Na maioria dos casos, no tratamento dos pólipos endocervicais, a retirada pode ser feita no próprio consultório do profissional, utilizando os instrumentos adequados. Em compensação, em casos de pólipo endocervical o tratamento pode ser feito também através da retirada dessa lesão, a remoção pode ser feita através do exame de histeroscopia, e não há necessidade de ser feito qualquer corte na paciente.
Por fim, apesar da maioria dos pólipos serem benignos, eles acarretam em dificuldade da gestação. Portanto, é sempre importante cuidar da sua saúde reprodutiva.
*Foto: Reprodução