Gestantes fashionistas dão dicas, algumas delas já são mamães e sentiram a necessidade de procurarem roupas que evidenciassem mais seus corpos carregando outro ser humano
Muitas grávidas acabam se queixando da falta de opção no quesito roupas. Isso porque elas não valorizam seus corpos nesta fase tão especial de suas vidas. Pensando nisso, algumas delas decidiram criar a própria marca de moda gestante e ajudar outras futuras mamães. Neste artigo, você vai conhecer a história de duas delas.
Gestantes fashionistas dão dicas
Para a designer, empresária e influenciadora, Isabela Matte, ter a própria marca de roupas para gestantes fashionistas aconteceu justamente por ter vivenciado na pele a falta de opções no mercado. Aos 22 anos, a mamãe do Leo e da Maya desenvolveu roupas que valorizam o corpo das gestantes.
Em declaração ao Correio Braziliense ela disse:
“Quis trazer peças confortáveis, com modelagens adaptáveis e que fossem usáveis em várias situações. Acho que a moda pode ser uma grande aliada para a autoestima das gestantes, porque esse já é um período sensível, por causa da ação dos hormônios e também porque seu corpo muda bastante. Então, vestir-se bem, sentir-se bonita, pode ajudar neste momento tão especial.”
Marca aos 12 anos
Por outro lado, Isabela conta que começou no mundo da moda aos 12 anos de idade, quando criou uma marca de roupas, a Isabela Matte Store. Portanto, ela diz que hoje enxerga seu negócio como sendo o futuro de seus filhos.
Quando engravidou do Leo foi um susto por se tornar uma mãe tão nova. Mas como já possuía uma estabilidade financeira com sua loja, persistiu no sonho de ver sua marca crescer. Embora não tenha sido fácil no início, trabalhando apenas nos momentos em que seu filho dormia, “aos poucos, eu me acostumei e, agora, sinto que ele me dá ainda mais força”.
Aluguel de roupas
Em contrapartida, quando a estilista e consultora de imagem e estilo, Gabriela Donato, se tornou mãe, percebeu que era possível adaptar o próprio guarda-roupa. E o melhor: sem gastar muito para isso.
“Vestidos soltos, saias e peças de malha em geral são mais fáceis de adaptar. Claro que, a partir do terceiro trimestre, fica mais difícil e se torna necessário adquirir outras peças de roupa. Minha sugestão é investir naquelas que possam ser utilizadas também no pós-parto.”
No caso de Gabriela, em sua primeira gestação ela sofreu com sua baixo autoestima porque não se sentia bonita e por vestir apenas roupas que lhe serviam. Entretanto, em sua segunda gestação ela já agiu diferente. Resolveu restar de tudo, inclusive usou roupas que já tinha, comprou algumas peças novas para complementar e assim criar um estilo pessoal. Dessa forma, ela conseguiu se sentir bem novamente. Hoje, ela não abre mão do conforto para estar na moda, e é isso que molda o estilo pessoal, ela afirma.
Por outro lado, a consultora de imagem e estilo dá uma dica mais sustentável: os guarda-roupas compartilhados em que é possível alugar peças por um determinado período, sempre precisar comprar.
“Acredito que o conforto é muito importante, em primeiro lugar, mas não acho que essa tenha que ser uma fase chata, em que se perde a identidade. Estilo pessoal é se expressar por meio das roupas, e é superimportante, inclusive nessa fase da nossa vida, que possamos nos sentir confiantes e bonitas.”
Com essas dicas em mente, as futuras mamães podem até começar a empreender!
*Foto: Reprodução/Isabella Matte Store