Atenção primária de MG tem em município a qualidade e acesso dos serviços prestados e se destaca novamente nos indicadores do Previne Brasil
A Prefeitura de Uberlândia desenvolve desde 2017 a padronização dos serviços para garantir o acesso da comunidade nas unidades de saúde e fortalecer a atenção primária na cidade, que é a porta de entrada do atendimento oferecido na rede pública. Tais ações desenvolvidas desde então renderam à cidade o reconhecimento e destaque. Recentemente, o município voltou a estar à frente nacionalmente no programa Previne Brasil, ao ser a única cidade de Minas a estar entre as dez primeiras do país com mais de mais de 500 mil habitantes classificadas com bom desempenho na Atenção Primária à Saúde (APS).
Atenção primária de MG
Além disso, com Índice Sintético Final (ISF) de 8,43 obtido no terceiro quadrimestre de 2022, o município está à frente de Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora e de outras cidades do mesmo porte, como Campinas (SP) e Ribeirão Preto (SP) em relação à atenção primária de MG.
Programa Previne Brasil
Todavia, o programa Previne Brasil é um novo modelo de repasse das transferências para os municípios, focado em aumentar o acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária e o vínculo entre população e equipe. Contudo, a definição dos valores depende dos resultados alcançados nos sete indicadores, que são monitorados e avaliados a cada quadrimestre. Entre eles estão a atenção à gestante, à saúde da mulher e das crianças, e aos pacientes diabéticos e hipertensos.
Atenção primária de MG com as gestantes
Além disso, quatro dos indicadores estão associados ao cuidado com as gestantes. O município se destaca em todos, uma vez que garante os cuidados e o acesso desde o pré-natal, parto e pós-parto na rede municipal de saúde por meio do Programa Mãe Uberlândia. Criado na primeira gestão do prefeito Odelmo Leão, o programa foi retomado em 2018. Atualmente, é um dos pilares para manter o Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) abaixo de dois dígitos nos últimos anos.
Em 2005, o índice em Uberlândia era de 12,3 mortes para cada mil nascidos. Após o início do Programa Mãe Uberlândia, foi registrada queda para 8,9. Com a desativação do programa em 2013, a taxa voltou a crescer. Particularmente nos últimos quatro anos de retomada, o CMI foi reduzindo, mantendo-se sempre com apenas um dígito. Hoje, a taxa é de 8,68. De acordo com o prefeito Odelmo Leão:
“Nosso propósito sempre foi o cuidado e a atenção integral à saúde da mulher e criança. Estar abaixo de dois dígitos desde a retomada do Programa mostra que é possível reduzir os números ao atender com qualidade as gestantes que fazem acompanhamento na rede.”
Opas
A cidade também teve ações para a população que pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e pelo Ministério da Saúde (MS) por garantirem o acesso da população aos sistemas e serviços de saúde. As experiências foram relatadas na edição especial do “Prêmio 2021 – APS forte no SUS – Integralidade no cuidado”.
Gestantes haitianas
Por fim, entre as estratégias reconhecidas estão a inserção de intérpretes para garantir acessibilidade às gestantes haitianas, implantação do contraceptivo subcutâneo na área de abrangência do bairro Canaã. Isso contribui para redução na taxa de gravidez em meninas com idade entre 13 a 17 anos de 11,46% para 8%, além da acessibilidade e a construção do cuidado integral na saúde do homem, e supervisão clínica à saúde da pessoa idosa.
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