Observatório Obstétrico Brasileiro não registrou óbitos de gestantes nem de puérperas
No dia 11 de novembro, saiu o último relatório do Observatório Obstétrico Brasileiro. De acordo com este boletim semanal, a plataforma disse que o Brasil não registrou óbitos de gestantes nem de puérperas nesta última atualização. Sendo assim, tal levantamento é bastante reconfortante para um país que já teve 1.926 mortes maternas por Covid-19 grave desde o começo da pandemia.
Observatório Obstétrico Brasileiro – relatório
Segundo o boletim do Observatório Obstétrico Brasileiro, foram contabilizados 1.465 óbitos maternos só em 2021. Portanto, isso configura 217% a mais do que em 2020, sendo que letalidade da doença em casos graves duplicou em 2021. Vale ressaltar ainda que desde o começo da pandemia, uma a cada cinco gestantes e puérperas mortas por Covid-19 não teve acesso a unidades de terapia intensiva (UTI), e 32,4% não foram intubadas. Por outro lado, este panorama crítico e triste pode estar mudando. Prova disso é o avanço do esquema de vacinação.
Dados da Campanha Nacional de Vacinação
Conforme os dados de imunização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, atualizados em 10 de novembro, 1.739.579 doses foram aplicadas em grávidas e puérperas, com 756.938 dessa parcela da população já completamente imunizada (com segunda dose ou dose única).
Gestantes e puérperas no grupo prioritário
Além disso, o Observatório Obstétrico Brasileiro afirma que após cinco meses desde a inclusão de todas as gestantes e puérperas no grupo prioritário da vacina contra o coronavírus, a letalidade da doença nesta parcela da população foi de 1% na segunda semana de outubro. Ou seja, o menor índice desde o início da pandemia. Sem contar que, na segunda semana de março de 2021, a taxa chegou ao pico de 14%.
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