Histórias de adoção no Maranhão provam que laços vão além do sangue
Muitas mães encontram na adoção a forma de serem mãe e darem tanto amor quanto uma mãe de sangue. É o que revelam as mães maranhenses: Elba Neury e Albetisa Pedrosa. Em recente declaração ao g1, elas revelaram que encontraram na adoção um meio de mostrar que a gestação é só um detalhe para a maternidade. Portanto, amor de mãe vai além do laço genético.
Histórias de adoção no Maranhão
As histórias de adoção no Maranhão provam que amor de mãe por um filho vai além da gestação, sendo superior às heranças genéticas e biológocas. E sendo o mais importante as práticas diárias de cuidado, afeto e muito amor.
Aquele velho ditado: mãe é quem cria é mais do que verdadeiro e é o que ajuda várias mulheres que não podem engravidar a realizarem o sonho de serem mães por meio da adoção.
As mães maranhenses são exemplos de que gerar um bebê a partir do ventre é apenas um detalhe na vida de uma mãe e que o que importa mesmo é estar presente e contribuir na formação e crescimento dos filhos com amor sem fim.
Além do sangue
Hoje, com 21 anos, Júlia, filha adotiva de Albetisa, é o grande orgulho da senhora de 50 anos, moradora de Timon, distante 432 km de São Luís. Ela sente um amor incondicional pela filha, além de ser a razão para acreditar que sonhos são possíveis de realizar.
Albetisa revela ainda que aos 20 anos descobriu ser estéril e que, portanto, não poderia engravidar. Mesmo assim, com o passar do tempo, ela não perdeu as esperanças de se tornar mãe um dia. E foi sos 29 anos, que Júlia chegou em sua vida, provando que ser mãe vai além das características biológicas e da relação de sangue.
Orgulho incondicional
Essa mãezona sente muito orgulho da filha que vem alçando grandes conquistas em sua vida profissional. Hoje, ela cursa a faculdade de Psicologia.
Propósito na adoção
Por sua vez, a história de Elba Neury, 44 anos, residente em Barreirinhas (MA), também compartilha da mesma experiência de se sentir salva após a adoção de seu pequeno Dom José Reis, de 2 anos de idade.
Ela conta que após passar por uma cirurgia na cabeça e precisar se adaptar a algumas regras no pós-operatório é que José apareceu como uma resposta em sua vida, provando que, mesmo estando com a saúde fragilizada, ela era capaz de superar essa fase difícil.
Tanto é que dentro da própria família, ela conta que precisou romper várias barreiras para prosseguir com o processo de adoção de José. Por ver que a mãe estava ainda debilitada por causa da cirurgia, os filhos de Elba apresentaram resistência para aceitar que ela tivesse mais um filho.
No entanto, ela prosseguiu com todos os procedimentos legais de adoção.
Por fim, ela recorda que os filhos mais velhos tinham medo e achavam uma loucura querer adotar um menino tão pequeno, uma vez que precisava se cuidar da cirurgia. No entanto, assim que colocaram José em seus braços sentiu um amor inacreditável.
*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/feliz-mae-afro-americana-beijando-o-filho_12187595.htm#fromView=search&page=1&position=26&uuid=6a9261fd-467e-44c9-bed6-f8503068a80e