Sistema prisional de SP terá ação em unidades da Capital e também terá acompanhamento e prevenção de doenças
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) implantou um novo protocolo de atendimento às gestantes, puérperas e bebês do sistema prisional de São Paulo. O projeto-piloto, organizado pela Coordenadoria de Saúde do Sistema Prisional (CSSP), prevê atenção padronizada no trato do pré-natal até o sexto mês de vida da criança, com foco na saúde de mães e filhos.
Sistema prisional de SP – atendimento para gestantes e puérperas
Além disso, o sistema prisional de SP tem protocolo que prevê acompanhamento e prevenção de doenças e comorbidades, na transmissibilidade de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e demais cuidados que couberem ao período gestacional e pós-parto.
Já a ação determinará ainda linhas de cuidado com gestantes, puérperas e bebês da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), criando fluxos de atendimento. O objetivo é a realização de 100% dos exames pré-natais pela unidade básica de saúde (UBS) referenciada no território das unidades prisionais femininas atendidas. E isso tudo permite a inserção das mulheres na Rede “Mãe Paulistana”, além de proporcionar atendimento aos neonatos e bebês com até seis meses de vida na mesma UBS.
Acompanhamento
Vale destacar que no mês passado, 14 gestantes, oito puérperas e oito bebês estavam em acompanhamento. Sendo assim, passaram por atendimentos periódicos conforme orientação médica. Os números podem apresentar variação por diversas circunstâncias como progressão de pena, transferências, realização de partos, entre outros.
GPGASPP
Por fim, o Grupo de Planejamento e Gestão de Atenção à Saúde da População Prisional (GPGASPP), que faz o acompanhamento das ações, observa que o projeto estabelece linhas de cuidado como é assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo esse trabalho de extrema importância para o rastreio de doenças, assim como para a realização de exames e início da imunização conforme o calendário estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS).
*Foto: Reprodução/Flickr (Centro de Referência a Gestantes Privadas de Liberdade)