Assistência integral à saúde da gestante é possível por meio do Cesmu, e também oferece atendimento voltado à oncologia, e outros serviços
Nos últimos três anos, a saúde e bem-estar da mulher tem sido tema do Governo do Distrito Federal (GDF). Isso porque a gestão oferece uma assistência integral à mulher. Isso ocorre por meio de ações da Secretaria de Saúde. Elas normatizam o atendimento ginecológico, além de democratizar o acesso a contraceptivos de longa duração. Mas, também oferecem acompanhamento mais humano às gestantes.
Assistência integral à saúde da gestante
No caso da assistência integral à saúde da gestante, uma das principais conquistas da região é a criação do Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), na 514 Sul. Desde outubro de 2020, a iniciativa conta com equipe multiprofissional com ginecologista, nutricionista, psicólogo, assistente social, acupuntura, homeopatia e reumatologia. Além disso, o local conta ainda com aparelhos de mamografia e ultrassonografia.
Contudo, desde abril de 2022, o controle das consultas ginecológicas tem sido feito pelo Complexo Regulador do DF. O sistema organiza, de forma integrada, a oferta de vagas e a demanda da comunidade.
Pré-natal personalizado
O programa de triagem de gestantes, feito nas unidades básicas de saúde (UBSs), é um dos grandes diferenciais da rede pública de saúde do DF no tratamento às futuras mamães. É o que afirma Camila Carloni Gaspar, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF).
“Acolhemos a mulher que desconfia ou tem certeza de estar grávida da mesma forma: fazendo um aconselhamento quanto à importância do pré-natal.”
Quando a gravidez é confirmada, as mulheres passam por um teste rápido de sangue. Este exame tem a finalidade de indicar a presença de possíveis doenças infecciosas, tais como: citomegalovírus, HIV ou HTLV, que podem complicar de alguma forma a gestação.
“Assim, o acompanhamento pode ser voltado para as necessidades específicas de cada gestante.”
Hospital Regional da Asa Norte
Em abril, o governo devolveu às mulheres do DF os serviços de ginecologia e obstetrícia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Por dois anos, o espaço serviu apenas para o atendimento de gestantes com covid, revela Camila.
“Durante o período mais crítico de pandemia, o HMib (Hospital Materno Infantil de Brasília) e o HUB (Hospital Universitário de Brasília) ficaram sobrecarregados. Mas foi importante ter o Hran como referência para o atendimento de grávidas infectadas pelo coronavírus.”
Agora, a equipe do HRan voltou a realizar quase 250 partos por mês. Além disso, o hospital está retomando as cirurgias eletivas ginecológicas (histerectomia por outras enfermidades que não seja câncer, laqueadura, endometriose).
Camila finaliza:
“Estamos promovendo uma força-tarefa para avançar com celeridade na lista de espera.”
*Foto: Reprodução