Gestantes e a ômicron andam lado a lado do momento que essas mulheres integram o grupo de risco para esta nova cepa
Falta pouco para o Brasil atingir dois anos de pandemia por conta do coronavírus. Todo o mundo teve que se adaptar. E no casos das mulheres que estavam tentando engravidar antes da pandemia tiveram de adiar planos.
Gestantes e a ômicron
Com a nova variante ômicron e outras cepas que já apareceram no Brasil, a corrida aos consultórios de obstetras aumentaram. O motivo é procurar mais informações ou já acordar o congelamento de óvulos. Isso se tornou comum pelo simples fato das mulheres terem medo e incertezas sobre o futuro sobre uma gestação.
Além disso, a variante ômicron pode causar uma reinfecção, aliada à influenza, a chamada “Flurona”. Este fato fez com que a atenção redobrasse.
Entretanto, quando a questão é sobre a saúde reprodutiva, na maior parte das vezes o tempo não está a favor das mulheres que possuem maior dificuldade para engravidarem. Portanto, muitas mulheres não podem ou não querem mais esperar para engravidar.
Se você se enquadra nesta situação, não há razões e nem recomendações médicas para que as tentativas de gravidez ou tratamentos de fertilização sejam deixados para depois. Sem contar que agora existe uma vacina para proteger a todos ainda mais contra a Covid-19. É o que diz a doutora Adriana de Góes, formada em medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Vacinação
Ela explica que para gestantes e tentantes os conselhos seguem os mesmos: cuidados redobrados e vacinação. Em torno de 35% das grávidas já tomaram as duas doses do imunizante no país, afirma o Programa Nacional de Imunização.
Ainda sobre a ômicron, a médica esclarece que apesar de ser mais contagiosa que outras variantes, ela não oferece riscos extras às gestantes, além dos já conhecidos para o coronavírus.
Mesmo assim, qualquer quadro infeccioso numa gravidez provoca risco parto prematuro. Porém, mamães com casos de comorbidade como diabetes ou obesidade, os cuidados são maiores.
Congelamento de óvulos
Se mesmo com os esclarecimentos sobre a ômicron a mulher optar por adiar a gravidez, o congelamento de óvulos ou de embriões é uma boa solução.
Entretanto, se optar por dar andamento ao tratamento de fertilização, não existe qualquer contraindicação. Isso porque as clínicas adotaram protocolos sanitários para dar segurança às pacientes. Então, tentantes, podem seguir o tratamento sem medo!
Por fim, para as mamães e futuras mamães se informem se já chegou a hora de tomarem sua terceira dose!
*Foto: Depositphotos